Como é bela a deusa do meu céu
Actriz de ralé
No meu mausoléu de ninfas da maré
Faz dança do véu
Com um sururu de se tirar o chapéu
A feliz garça com o seu girar
Transmuta por dom o meu lupanar
Em casa de bom tom
Angélico altar
Onde o varonil tem gosto em capitular
Bem vindos ao meu Banzai
Propõe chás do Sião, pepitas do Brasil, joias da Pérsia
Morfina
Não perdes nada em entrar
Vem ver a actuação, o exótico pernil, a doce inércia
A morfina
É tão quente a raça do seu ser
Seu jeito fatal de dar a entrever
O gozo sensual
O mole prazer
Que a carne retêm depois de esmorecer
E sem mais me deixa suspirar
Na maior nudez que venha a rodar
A ter ser minha vez
Os braços no ar
Que me faça vir na graça do seu picar
Bem vindos ao meu Banzai
Propõe chás do Sião, pepitas do Brasil, joias da Pérsia
Morfina
Não perdes nada em entrar
Vem ver a actuação, o exótico pernil, a doce inércia
A morfina
Bem vindos ao meu Banzai
Propõe chás do Sião, pepitas do Brasil, joias da Pérsia
Morfina
Não perdes nada em entrar
Vem ver a actuação, o exótico pernil, a doce inércia
Morfina
Não perdes nada em entrar
Vem ver a actuação, o exótico pernil, a doce inércia
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