Libertários Não Morrem Songtext - Filipe Ret

Libertários Não Morrem - Filipe Ret

[Intro]
"Eu não queria essa dor dentro do peito"

[Verso 1: Filipe Ret]
Hey se cruzar meu caminho, eu vou te atropelar
Não há chance de bandar um libertário
Vivaz voa, numa margem distante, vem...
O amor é importante porra!
Fumando um doze nas ilusões
Escravize-se em suas conclusões
Meu mais sincero foda-se
Valores não tem preço, formato, nem cores
Se você é preto, branco ou vermelho... foda-se
Chega pra apresentar
Aquele do dever, respeito é pra quem dá
R.E.T. néma, cria do TTK
Onde se leva porrada, mas também se aprende a revidar
Vim pra te afetar, me escuta
Pra te fazer morrer por dentro
Ou te fazer viver como nunca
Na terra do tiro na nuca, eu juro que
Não vou me permitir entrar em sinuca
Se não sabe onde eu quero chegar
Não diz o queu devo fazer, rapá, se liga
Sempre vou curtir o clima e zoar
Mas se vacilar volto pra pisar e cuspir em cima

[Refrão: Filipe Ret]
Goste ou não de mim
Quero mais uma dose
Amor, eu sou assim
Libertários não morrem
Libertários não morrem
Libertários não morrem
Libertários não morrem

[Verso 2: Filipe Ret]
Não me confunda com os seus, o estado não é Deus
Eu me dou o direito de fumar um baseado com os meus
Sem radicalismo, RJ, Zsul
Pegue seu moralismo enrola e enfia no...
Já era, fudeu cê sabe que
Chegou minha vez de xingar, eu tô com a mão no mic
E não vou parar, escrevo pra me vingar
De tanta coisa, se prepare pro fatality
Eles concentram seus poderes num só
Não adianta, tolher nossos prazeres é pior
Se dizem cabulosos, mas falta sapiência
É questão de paciência, transformar todos eles em pó
Não sou padre, irmão, nem pastor, rapá
Eu não tenho a menor pretensão de te salvar
Se toca, rimo perturbação, amigo
E só daqui eu canto tudo aquilo que me transborda
Que tentando me derrubar, cê se arrase
Em zig zag, mais um que não se cabe...
Traz um fumo, enquanto eu rio do mundo
Eles precisam de tudo, eu... só de uma base

[Refrão: Filipe Ret]

[Verso 3: Funkero]
Obediência é suicídio
Prefiro cair do que me curvar
Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do lugar
Não há nada mais libertador
Que um foda-se a plenos pulmões
Gritando a dor das nossas ilusões
Subversivos não nascem prontos, são moldados
Fúria contra a máquina, anônimos soldados
Tenho sede de vida pra fugir da tortura
Enxergar a sanidade de mãos dadas com a loucura
Liberte a sua mente, ilumine onde passa
Vejo a verdade escondida na cortina de fumaça
Altere a ordem estabelecida e tudo vira caos
Anjos demônios na minha cabeça, combate mortal
Me sinto Atlas com o peso do mundo nos ombros
Minha alma explodiu, a razão tá nos escombros
Espírito transgressor, Funkero ao seu dispor
Punhos cerrados, Muhammad Ali boxeador
As flores, as flores de plástico não morrem
Sangue poesia anárquica das minhas veias escorrem
Pra fugir desse tédio, veneno vira remédio
Sacrilégio, pro governo, meu dedo médio

[Refrão: Filipe Ret]


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