Ataque Lírico
Quelle: Spotify
[Verso 1: RanyMoney]
Mandando a frase sem intenção de coerência, coesão e crase
Respeitando a fonética das fases meço
Do cotidiano explano sem hipocrisia, arte
Difundida entre a sociedade sem maldade
E a verdade distorcida sem cumplicidade
Porcos fardados e imundos fazem o que são capazes
Então pare, não dispare se está um rastafari
Fumando e tragando a fumaça da sagacidade
Bosques e becos escuros se escondem os penúrios
Refletindo o resultado do poder corrupto
Sei que está em minhas mãos a chance de mudar
Na batalha sigo avante, se caio, me apego a Jah
Se paro pra fumar de bobeira não vou estar
Se sou maluco, meu irmão, a quem eu devo respeitar
Acreditar, disposição não vai faltar
Pra bater de frente com quem que tenta me ignorar
Vício batendo, vou até onde faz o vento
A curva na rua enlamaçada sem cimento
Problemas há tempos revelados no governo
Na sua realidade espalhando o medo
Não sei se é esse o termo, mas jovens começam cedo
E metralham quem tiver na frente, esse é o prejuízo
Não sei se vale pelo vício, mas sou tirado
Como lixo pela merda do poder legislativo
E faz as mesmas que eu me mantenha omisso, graves
Fatos
Esclarecidos não são os fatos distorcidos
Na sua cara maltrapilho, eu rio e sigo
Representando minha cidade que é o Rio
[Refrão x2]
Fala, mas não faz, promete, mas não traz
Cairás em contradições com as palavras do Pai
Talvez nem saiba mais o que quer dizer a paz
Mas são mortos por filhos em busca de capitais
[Verso 2: Mc Cert]
O hip hop alternativo direto do Rio
Com vocabulário e sentimento e nunca faniquito
Ataque lírico, voadora verbal no epiglote
Do galope no calote larga o bote se fode
Não pode cospe nossa morte chega fode corre explode
Não olhe, role pois não é mole, cole, tire 9, rode
Todos temos um corre ninguém é Lord
Foda-se seu carro, seu cordão e o nike shox
Junto com o ibope, pois hoje eu acordei de porre
Então gatinha paga um boque de bob
E o que sai de minha cabeça são frutos do espelho
Do sangue vermelho da jornada de meu paradeiro
Feito, sento, paro, penso, deito, escrevo, vejo e leio
Alguns eu gosto, alguns eu odeio
E estou pouco me fudendo se alguém me acha feio
Rio de janeiro, rap verdadeiro
[Verso 3: RanyMoney]
Luxúria, bravura, matuta, espreita, estreita
Realidade invertida, mundo de ponta cabeça
E mais imagens alguns portões de cristo corrompido
Arrependido
Sem saber o que lhes foi dito antes do tiro
Vespertino tiro miojão e o boldinho
Não fumo fino, o bong é o meu melhor amigo
Acho sinistro, quando tô sem ele, eu não resisto
Só tem que rolar bomba, meu cumpade, pra poder ficar
Tranqüilo
Matutino frio sinto disperso a morgaçao
Repetido colorido respiro a emoção
Clinico cirúrgico, reflexo da união de som
Evolução da resistência excelência clara no dom
Pão pra alimentar a massa e água pra hidratar o povo
Contamino novo poder bélico é para todos mesmo estando
Roco, persistente ajo contra o coco
Que ignorância decadente e a matança no seu rosto
Não sei se doido de cara ou de cara
É que sou doido, de doido que eu tenho a cara
Injetada nos cromossomos periódicos primórdios
Perigosas
Milícias diagnóstico robusto detido pela polícia
Ignorância das balas perdidas morre quem atira
Em aventuras decorridas fugas sem alternativas
Intimida a viatura recua na rua sem saída
Fuja dessa luta puta que tá na esquina
Sua vida é auto-estima amargura pela sua filha
Que ironia tá sendo filmada então sorria
Olha a Barra como é linda mas não tem nada de limpa
Nessa linha só a merda dos políticos sua ficha
Quem é exemplo pra família é quem rouba e nos intriga
Siga no caminho irmão sem causar nenhuma rixa
Estilingue é ineficaz, nesse caso é o vermicida
A favor da legalização conecrew diretoria
Vivenciando os fatos de uma forma louca o recreio dos
Bandeirantes
É tentar calar a boca de quem bebe coca, mas é viciado
Na cola
Não vai pra escola nem aponta se alimenta porque rouba
Passa fora as gírias dessa forma na hora que a caixa
Engrossa não aparece ninguém pra dar mão na roda é foda
Mas eu sei que te incomoda não se assuste
Se a rima no momento, meu cumpade, te sufoca
A tua cara de idiota não se troca pela vida em suas apostas
Tua porta tu soca por descalapso da rota
Cultivando a inocência transparência na sua horta
Não fuja pois só vacilão barca abandona carona
Motorista nossa planta inflama explana
Bombas atômicas guerras santas macumba umbanda
Nossa senhora ora quem canta os males espanta podem
Raspar minha cabeça
Mas o dreads são de alma e a fumaça da certeza que
Transmite a calma
Santos atletas que são culpados pelo carma num rolé de bicicleta
Do Recreio à Lapa fumando a baga do tapa passa goma
Bola pra
Rapa palavras metralhadas atiradas de forma abstrata
Contrariando muitos que nunca dariam nada
É melhor ficar ligado enquanto isso não se acaba
Agoniando os pobres sociedade legalizada
[Refrão]
Fala mas não faz, promete mas não traz
Cairás em contradições com as palavras do pai
Talvez nem saiba mais o que quer dizer a paz
Mas são mortos por filhos em busca de capitais (2X)
[Verso 4: Mc Cert]
Ralo pra caralho, ralo quando tem fardado
Paro, quando tem mulher enrolo um baseado
Fato que eu já tô alucinado, vivo no meu fuso horário
Calo quem tem que ser calado, falo quando necessário, não mato
Apesar de viver como um rato, mas não viro lixo à procura de um agrado
Um galo, cato, parto, saio, gasto
Mas no dia seguinte vou ter que ser salvo
Não quero grana, fama, gana, cana, lancha e sim minha janta
O mantra, os pela saco nós banda
ConeCrew, minha demanda, minha única esperança
Sem abundância nessa estrada que eu vou de carona
Só quero THC, não quero lança
Antes de me drogar, prefiro encher minha pança
Pode ser até com miojo colorido
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