Águas do sul
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Escurece o azul
Está negro o céu
Águas do sul
Nunca assim choveu
Passar a ponte
Noite serrada
Água da fonte, turva enlameada
Rosário triste nas mãos do crente
Deus guarde a sorte da gente
Esquiva-se a luz dos meus faróis
Passa-me a cruz, vida quanto dóis
Velho sinal curva apertada
Vê-se tão mal, na estrada molhada
Sorriso triste, ai de quem não mente
Deus guarde a sorte, da gente
Cedi aos medos fugi à dor
Por entre os dedos fugiste-me amor
Leve embaraço não fere ninguém
Fundo cansaço reduz o prazer
Que noite triste, penso de repente
Deus guarde a sorte da gente
Deus guarde a sorte da gente
Deus guarde a sorte a sorte da gente
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